O projeto de desconstrução nasceu da necessidade da GM de otimizar seus espaços, que hoje são ineficientes devido à arquitetura e layouts antigos, não atendendo as necessidades atuais dos negócios da empresa. Segundo Cláudio Eboli, diretor de Engenharia de Manufatura – Projetos e Instalações da GM América do Sul, quando uma obra dessas é realizada sem critérios e nos padrões convencionais, o impacto no meio ambiente é significativo.
Com duração prevista de 18 meses, entre desconstrução e construção, o trabalho evitará que mais de 1.500 caminhões de resíduos sejam direcionados para os aterros industriais de São Paulo. O processo também permitirá economizar outros 1.000 caminhões de terra de jazidas naturais que teriam de ser utilizadas para nivelamento do local, sendo substituídas por material reciclado.
Todo o resíduo terá um fim específico de acordo com sua classificação, atendendo as práticas de sustentabilidade. As madeiras serão pré-classificadas, certificadas e posteriormente vendidas. A empresa não precisará comprar nem retirar do meio ambiente terra das jazidas para aterros, pois tudo será reutilizado. Por exemplo, colunas e vigas passarão por um processo de separação do material metálico do concreto; em seguida, serão moídas e utilizadas no aterro do terreno e na substituição da pedra britada no concreto novo.
Fonte: Brasil Turis | 07 de junho de 2011 | http://acessa.me/ezg9