Segundo Dionísio Covolo, Diretor Comercial da Metso, as demonstrações reais em campo comprovaram que a aplicação conjunta do triturador M&J com o britador móvel Lokotrack forma uma solução desenhada para as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “As máquinas possibilitam o aproveitamento ecológico e econômico dos resíduos sólidos no Brasil. Somente os materiais oriundos da reciclagem de construção ou de demolição, geram um volume anual suficiente para construir 500 mil casas populares de 50 m² cada uma”, informa o executivo.
Panorama da reciclagem de RCD
A Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon) estima que a geração de RCD corresponda entre 50 a 70% da massa total dos resíduos sólidos urbanos. De acordo com Hewerton Bartoli, vice-presidente da Abrecon, a hierarquia das ações no manejo de resíduos sólidos contempla não gerar novos resíduos, reduzir os volumes de insumos, reciclá-los e dá-los disposição final ambientalmente adequada.
”A evolução das normas de regulamentação contribuem para esse movimento, bem como classifica os tipos de resíduos. Mas, mesmo com a consolidação da Lei 12.305 definindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o setor ainda sofre com a falta de políticas públicas municipais”, avalia.
A disposição irregular dos RCD, segundo ele, é catalisadora da degradação do meio ambiente. “O descarte inadequado favorece enchentes, interdição de vias, prejudica os sistemas de drenagem e ainda se transformam em ambientes de proliferação de pragas”, diz Bartoli, que aponta a reciclagem como solução para o problema, capaz de originar produtos como areia, brita, bica corrida, pedrisco e rachão, reduzindo a demanda por agregados naturais nas obras.
Fonte:Metso | 02 de maio de 2013