A Pedreira Riuma, pertencente ao Grupo Mineração Iudice e localizada em São Paulo, sediou o evento Jornada da Reciclagem, realizado pela Metso em conjunto com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon). Realizado no último dia 23 de abril, o evento combinou apresentações técnicas e demonstrações reais de uso de equipamentos, incluindo duas famílias de produtos: os trituradores M&J e os conjuntos móveis de britagem sobre esteiras da linha Lokotrack. Com o encontro, a Metso mostrou que ambas as tecnologias estão completamente adequadas para atender as novas exigências da legislação brasileira de resíduos sólidos, que entra em vigor em 2014 para eliminar, entre outras ações, os chamados lixões.
Segundo Dionísio Covolo, Diretor Comercial da Metso, as demonstrações reais em campo comprovaram que a aplicação conjunta do triturador M&J com o britador móvel Lokotrack forma uma solução desenhada para as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “As máquinas possibilitam o aproveitamento ecológico e econômico dos resíduos sólidos no Brasil. Somente os materiais oriundos da reciclagem de construção ou de demolição, geram um volume anual suficiente para construir 500 mil casas populares de 50 m² cada uma”, informa o executivo.
Panorama da reciclagem de RCD
A Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon) estima que a geração de RCD corresponda entre 50 a 70% da massa total dos resíduos sólidos urbanos. De acordo com Hewerton Bartoli, vice-presidente da Abrecon, a hierarquia das ações no manejo de resíduos sólidos contempla não gerar novos resíduos, reduzir os volumes de insumos, reciclá-los e dá-los disposição final ambientalmente adequada.
”A evolução das normas de regulamentação contribuem para esse movimento, bem como classifica os tipos de resíduos. Mas, mesmo com a consolidação da Lei 12.305 definindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o setor ainda sofre com a falta de políticas públicas municipais”, avalia.
A disposição irregular dos RCD, segundo ele, é catalisadora da degradação do meio ambiente. “O descarte inadequado favorece enchentes, interdição de vias, prejudica os sistemas de drenagem e ainda se transformam em ambientes de proliferação de pragas”, diz Bartoli, que aponta a reciclagem como solução para o problema, capaz de originar produtos como areia, brita, bica corrida, pedrisco e rachão, reduzindo a demanda por agregados naturais nas obras.
Fonte:Metso | 02 de maio de 2013