A prefeitura pretende dar ao local situado a poucos metros da estação de tratamento de esgotos uma função importante. Trata da criação de uma unidade de moagem e reciclagem de entulho da construção civil. O local deverá receber tudo aquilo que é gerado em construções e reformas e triturar o material, dando nova destinação. Com isso, o problema enfrentando com a falta de local para o depósito de entulho ganha um aliado.
A iniciativa será colocada em prática através de um consórcio formado por sete cidades. O equipamento que será utilizado na moagem do material percorrerá cada uma das cidades participantes e permanecerá por um período, retornando a cada ciclo. A lei estadual 12.300 é clara e estabelece que o gerador de entulho é quem tem de cuidar do mesmo. A prefeitura está enquadrada como geradora, uma vez que recolhe das ruas até meio metro de entulho de cada contribuinte. Hoje, o setor sofre grave crise, pois, já não há local apropriado para o depósito do material retirado de obras.
O primeiro passo para que o local receba o licenciamento de órgãos ambientais e a regularização da área. Atualmente ela ainda é considerada como rural, apesar da localização e destinação já atribuída anteriormente. Agora, será preciso que o local seja considerado urbano, pois perdeu as características de produção agrícola. A matéria está na Câmara de vereadores para receber aval da Casa de Leis.
O assunto foi alvo de muitos levantamentos por parte do Departamento de Serviços Municipais (DSM) e outros departamentos da municipalidade, mas a gleba é a única de posse do município que pode abrigar uma usina daquela natureza, sem que interfira no cotidiano da população da região. Além disso, o serviço funcionará em períodos estabelecidos pelos participantes do consórcio e será vizinho do tratamento de esgotos do município.